Cuidados com segurança devem ser redobrados. Já existe até uma cartilha de segurança para compras on-line.
Fazer as compras de Natal pela internet pode ser mais barato e também mais perigoso. O número de golpes na rede aumentou na mesma proporção das vendas. Os cuidados com a segurança devem ser redobrados. Já existe até uma cartilha de segurança para compras on-line.
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A época de Natal é tempo de lançamentos no mercado musical. O publicitário Felipe Fleury, que coleciona discos, não tem dúvida: quando quer um novo, procura as lojas que estão na internet. Sair de casa nem pensar. “Eu busco muita coisa rara que não tem em qualquer loja. É mais fácil comprar por pela internet”, diz.
Ele compra em várias páginas: das gravadoras até de fãs e colecionadores. Mas antes sempre compara os preços. “Tem CD que está R$ 35 na loja e você consegue compra por R$ 28 e ainda tem frete grátis. Compre dois e pague preço sem frete. Nessa época de Natal, costuma ter muito isso”, sugere.
Muitos brasileiros descobriram a comodidade de escolher os presentes on-line. Nos últimos quatro anos, as vendas pela internet cresceram em média 55%. A projeção para 2008 era um pouco menor, mas o setor reavalia os números.
“A crise força o consumidor a ser mais seletivo e a buscar melhores preços. Então, a internet favorece a comparação de preços. Nós estamos observando nos últimos 30 dias um crescimento do volume de compras pela internet”, aponta o presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico Manuel Matos.
Na estimativa inicial, o varejo eletrônico iria faturar entre 15 de novembro e 24 de dezembro, R$ 1,35 bilhões, 25% a mais do que essa mesma época em 2007.
Mas além de ficar de olho no orçamento, é importante também pensar na segurança. Nesse mundo virtual, quando Papai Noel aparece sem avisar é melhor se precaver. Mensagens simpáticas podem esconder diferentes vírus que roubam senhas de cartões de crédito.
A Câmara de Comércio Eletrônico criou uma cartilha para comprar on-line sem sofrer o ataque das quadrilhas especializadas. “Eu não abriria nenhum e-mail que não tivesse solicitado, nem cartão de fim de ano”, alerta o presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico Manuel Matos.
O consumidor deve reconhecer se a página que acessou é autentica. É preciso clicar no cadeado que aparece na tela para ter acesso às informações do lojista, que estão no certificado digital. Ao preencher formulários evite acrescentar informações que não sejam fundamentais para o fechamento do negócio.
Se o preço for muito abaixo dos concorrentes, desconfie. Ao se cadastrar, escolha uma senha segura. Evite repetir combinações conhecidas. Se possível, tente entrar em contato por telefone com a empresa e confirme as informações que estão na página na internet. Nunca esqueça de manter um registro de toda a operação.
“Pesquisar e se informar outros que já compraram naquela loja. Varejistas já dispõem de um sistema para referenciar os serviços”, diz Manuel Matos.
É bom lembrar que os cuidados com segurança precisam ser tomados também nas compras feitas nas lojas que não são virtuais. A quantidade de fraudes em compras com cartão de credito ainda supera em muito os golpes no comércio eletrônico.
Fonte: Globo.com
