Este blog visa apoiar os professores e colaboradores da EMPCCS na proteção e orientação quanto aos perigos da internet, e no uso diário do computador com a matérias interessantes. Espero que ajude também outros alunos e professores da rede municipal de Belo Horizonte nesse assunto . Lembrando que "O mundo da informática e para todos."
domingo, 21 de setembro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
DICAS
Vista: só sobrou ele, então tire o máximo do sistema operacional
(http://pcworld.uol.com.br/dicas/2008/07/18/vista-so-sobrou-ele-entao-tire-o-maximo-do-sistema-operacional)
Robert Strohmeyer, da PC World/EUA
16/07/2008
Na falta de opção na plataforma Microsoft, veja uma coleção de dicas para extrair o que há de melhor no sistema operacional. Agora é oficial: em 30 de junho, o Windows XP curtiu seu último dia como sistema operacional disponível para o consumidor. Desde então, sua disponibilidade se reduziu a alguns casos restritos.Acelere o Windows Vista
O Service Pack 1 do Vista pode não dar muito vigor extra a seu sistema – mas há outras formas de aumentar a velocidade do SO. Gastando alguns minutos (ou alguns reais), otimizar seu PC com Vista pode fazê-lo ter mais gás perceptivelmente. Torne o Controle de Conta do Usuário (CCU) algo que funcione pra você Veja também alguns alertas sobre como manter a proteção de seu PC sem ter que aturar as interrupções constantes do CCU. Logar como um usuário com menos privilégios é uma forma de consegui-lo. Quanto menos privilégios seu perfil tiver, mais seguro estará seu PC.
Para uma experiência mais segura, rebaixe uma conta extra para o nível de um usuário-padrão e faça o login por meio dela sempre que planejar fazer tarefas em geral no seu PC com Vista. Como você estará trabalhando como um usuário menos privilegiado, você não poderá fazer ações que ativem a interferência do CCU.
Ative a ferramenta de captura de telas no VistaO utilitário Snipping Tool do Vista está ausente em algumas versões do sistema operacional. Mas nós temos uma dica muito útil de como ativar essa ferramenta se você a tem ou de como obtê-la se não tem. Acrescente os recursos do Vista Ultimate à versão Home Premium
As diversas e confusas diferenças entre as edições do Vista levaram muitas pessoas a optar pelo Home Premium (389 reais) em vez da versão completa Ultimate (649 reais) . Felizmente, você pode colocar no Home Premium vários recursos do Ultimate – muitos dos quais de graça. Dicas poderosíssimas diretamente do guru da Microsoft Desempenho fraco do sistema é o foco da coletânea de dicas do editor da PC World/EUA, Erik Larkin, para ajudá-lo a obter a melhor performance no seu PC com Vista. Resolva problemas com fragmentação
Em resposta a uma dúvida de leitor, explicamos como lidar com o utilitário de desfragmentação do Windows Vista em modo de segurança.
A barra de ferramentas do Vista tem os ícones de sua barra Quick Launch organizados numa fileira própria.
Diminua os problemas de hardware com o Vista Se você planeja mudar para o Vista, dê uma olhada nas nossas dicas para migrar tranquilamente de SO.
Cheque o Gerenciador de dispositivos do Vista para ver se há periféricos ou aparelhos que o SO considera problemáticos – eles serão sinalizados como na imagem.
Antivírus gratuitos
Ferramentas para varrer os vírus de seu computador
Gratuito apenas para uso sem fins comerciais, o AVG Free Edition é muito parecido com a versão paga. Ao ser confrontado com os mesmos vírus utilizados no teste de pacotes de segurança pagos, a edição sem custo brecou exatamente o mesmo número de ameaças (64 pragas, em 87 possíveis) – um desempenho razoável. Porém, não espere textos em português nem suporte técnico.
Muito mais amigável que o AVG, o Avast! 4 Home Edition traz interface em vários idiomas, inclusive o português, e foge do visual sério dos programas antivírus.
É possível até escolher diferentes skins. Sua instalação e configuração são fáceis. Encontrou uma praga? O programa, que monitora o sistema em tempo real, exibe mensagens bem explicadas. Nos testes, teve bom desempenho, identificando 73 ameaças.
Detecção também não é problema para o BitDefender 8 Free Edition. Seu resultado foi semelhante ao apresentado pelo Avast. Porém, o próprio fabricante adverte que o produto é mais indicado como scanner de programas do que como uma solução completa de antivírus, já que não possui proteção em tempo real. Sua interface em inglês é simples e funcional e permite atualizações automáticas.
Além da interface simples e intuitiva (mas em inglês), o AntiVir Personal Edition oferece bom nível de identificação de ameaças (71 em 87 amostras infectadas). Ao identificar uma praga virtual, o programa dispara um alerta sonoro, além de uma mensagem sobre a ocorrência. Exibe incômodas mensagens publicitárias e permite programar varredura periódica e atualizações do programa.
AntiVir Personal Edition
Avaliação: 7
http://www.free-av.com/
Avast! 4 Home Edition
Avaliação:8
www.pcworld.com.br/avast4
AVG Free Edition
Avaliação:7
www.pcworld.com.br/avgfree
BitDefender 8 Free Edition
Avaliação: 6
www.pcworld.com.br/bitdefenderfree
A cada dia surgem na Web e-mails falsos, usando o nome de bancos, de desenvolvedores de software e antivírus, de lojas on-line, de sites de segurança, de sites de notícias, de serviços na internet, enfim. O objetivo dessas mensagens é quase sempre o de capturar informações do internauta, como senha de bancos, por exemplo. Veja a seguir, dicas para identificar e evitar estas "armadilhas".
1 - Desconfie de ofertas generosas
Os e-mails falsos usam nomes de empresas e oferecem produtos ou serviços muito generosos. Em casos de banco, por exemplo, os e-mails oferecem seguro grátis, prêmios em valores altos e cartões de crédito. Mas geralmente, tais e-mails pedem para o usuário "atualizar" seus dados através de um suposto formulário que segue em anexo, ou direcionam o internauta a um link, onde deve-se preencher os campos com suas informações pessoais, incluindo senhas. Bancos não pedem senhas de seus clientes em cadastros. Todas as instituições possuem políticas de segurança para lidar com essas informações e não há razão para o banco pedir sua senha pela internet;
Você recebeu um e-mail do banco Itaú e o link aponta para itau1.com. O banco tem um domínio conhecido (itau.com.br) e portanto, desconfie se o endereço no e-mail apontar para um site semelhante. Muitas vezes, o endereço aparece certo para o internauta, mas ao passar o mouse por cima do link o verdadeiro endereço é mostrado. Estes sites geralmente tem a mesma aparência do site verdadeiro, o que engana o internauta. Portanto, esteja sempre atento quanto ao endereço do site;
Você acaba de receber um cartão do Yahoo ou do BOL. Ao passar o mouse por cima do link, o mesmo termina com .exe ou .zip. Nestes casos, jamais clique no link, pois o computador fará download de um arquivo executável, que poderá servir de espião em sua máquina e transmitir todo o tipo de informação ao criador programa. É muito importante estar atento ao link, pois os e-mails quase sempre são cópias fiéis dos e-mails verdadeiros, usando, inclusive, o mesmo logotipo e layout da empresa em questão. Além disso, se você recebeu um cartão on-line do BOL, não há motivos para o cartão estar disponível num site gratuito da Tripod;
Os e-mails falsos mais comuns são os que usam o nome de bancos, como Banco do Brasil e Itaú, de empresas de software, como Microsoft e Symantec, de programas de TV, como Big Brother Brasil, de lojas on-line (oferecendo prêmios ou descontos mirabolantes), como Americanas.com, de cartões virtuais, como Yahoo e BOL, onde o usuário clica num link fajuto acreditando que vai visualizar o cartão, nome de sites de notícias, oferecendo um programa para que o internauta veja as notícias em tempo real, enfim;
Você recebe um e-mail com um arquivo anexo ou com um link e desconfiado vê o remetente. O mesmo aponta para suporte@microsoft.com.br. Sendo assim, você acredita que o e-mail é verdadeiro. Cuidado! Os e-mails falsos conseguem fingir serem endereços reais para enganar o internauta;
Os e-mails falsos podem explorar assuntos atuais. Portanto, desconfie se receber e-mails sobre atualidades sem você ao menos ter solicitado;
E-mails falsos podem te oferecer "ótimos" serviços gratuitos, mas é necessário fazer download de programas. Não o faça, caso contrário você poderá ter um "espião" em seu computador;
Se você recebeu um e-mail de uma empresa oferecendo algo, uma boa idéia é entrar em contato com a companhia, através do site ou do telefone e perguntar se aquele e-mail é verdadeiro;
Se receber um e-mail com erros grosseiros de gramática ou com figuras faltando, eis bons sinais de um e-mail falso. Empresas sérias tomam cuidado com estes pontos;
Há e-mails falsos tão bem feitos, que copiam slogan, templates e até possuem links que apontam para o site verdadeiro. Mas as aparências enganam! Por isso, verifique o e-mail, mesmo sendo de uma empresa que você é cliente, como por exemplo, um provedor de internet.
Finalizando
Excel e Planilha eletrônica TUTORIAL
cálculos suportados pelo microsoft excel
| ||
operador
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nome da OPERAçÃO
|
exemplo
|
+
|
Adição
|
=2+3
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–
|
Subtração
|
=2-3
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*
|
Multiplicação
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=2*3
|
/
|
Divisão
|
=2/3
|
^
|
Exponenciação
|
=2^3
|
&
|
Concatenação
|
=2&3
|
%
|
Porcentagem
|
=2%*3
|
Operadores relacionais
| ||
OPERADOR
|
nome da OPERAçÃO
|
EXEMPLO
|
=
|
Igualdade
|
=10=20
|
<
|
Menor que
|
=10<20 o:p="">20>
|
VERSÕES DO MICROSOFT EXCEL PARA AMBIENTE WINDOWS
| |
ano
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versão
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1987
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Excel 2.0 para Windows
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1990
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Excel 3.0
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1992
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Excel 4.0
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1993
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Excel 5.0
|
1995
|
Excel 7.0 (Office 95)
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1997
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Excel 8.0 (Office 97)
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1999
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Excel 9.0 (Office 2000)
|
2001
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Excel 10.0 (Office XP)
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2003
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Excel 11.0 (Office 2003)
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2007
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Excel 12.0 (Office 2007)
|
ATIVIDADE
A História da Internet
A História da Internet - Como Tudo Começou...
Kellen Cristina Bogo
A Internet nasceu praticamente sem querer. Foi desenvolvida nos tempos remotos da Guerra Fria com o nome de ArphaNet para manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos, mesmo que o Pentágono fosse riscado do mapa por um ataque nuclear.
Quando a ameaça da Guerra Fria passou, ArphaNet tornou-se tão inútil que os militares já não a consideravam tão importante para mantê-la sob a sua guarda. Foi assim permitido o acesso aos cientistas que, mais tarde, cederam a rede para as universidades as quais, sucessivamente, passaram-na para as universidades de outros países, permitindo que pesquisadores domésticos a acessarem, até que mais de 5 milhões de pessoas já estavam conectadas com a rede e, para cada nascimento, mais 4 se conectavam com a imensa teia da comunicação mundial.
Nos dias de hoje, não é mais um luxo ou simples questão de opção uma pessoa utilizar e dominar o manuseio e serviços disponíveis na Internet, pois é considerada o maior sistema de comunicação desenvolvido pelo homem.
Com o surgimento da World Wide Web, esse meio foi enriquecido. O conteúdo da rede ficou mais atraente com a possibilidade de incorporar imagens e sons. Um novo sistema de localização de arquivos criou um ambiente em que cada informação tem um endereço único e pode ser encontrada por qualquer usuário da rede.
Em síntese, a Internet é um conjunto de redes de computadores interligadas que tem em comum um conjunto de protocolos e serviços, de uma forma que os usuários conectados possam usufruir de serviços de informação e comunicação de alcance mundial.
Histórico
Desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects Agency) em 1969, com o objetivo de conectar os departamentos de pesquisa, esta rede foi batizada com o nome de ARPANET.
Antes da ARPANET, já existia outra rede que ligava estes departamentos de pesquisa e as bases militares, mas como os EUA estavam em plena guerra fria, e toda a comunicação desta rede passava por um computador central que se encontrava no Pentágono, sua comunicação era extremamente vulnerável.
Se a antiga URSS resolvesse cortar a comunicação da defesa americana, bastava lançar uma bomba no Pentágono, e esta comunicação entrava em colapso, tornando os Estados Unidos extremamente vulnerável a mais ataques.
A ARPANET foi desenvolvida exatamente para evitar isto. Com um Back Bone que passava por baixo da terra (o que o tornava mais difícil de ser interrompido), ela ligava os militares e pesquisadores sem ter um centro definido ou mesmo uma rota única para as informações, tornando-se quase indestrutível.
Nos anos 1970, as universidades e outras instituições que faziam trabalhos relativos à defesa tiveram permissão para se conectar à ARPANET. Em 1975, existiam aproximadamente 100 sites. Os pesquisadores que mantinham a ARPANET estudaram como o crescimento alterou o modo como as pessoas usavam a rede. Anteriormente, os pesquisadores haviam presumido que manter a velocidade da ARPANET alta o suficiente seria o maior problema, mas na realidade a maior dificuldade se tornou a manutenção da comunicação entre os computadores (ou interoperação).
No final dos anos 1970, a ARPANET tinha crescido tanto que o seu protocolo de comutação de pacotes original, chamado de Network Control Protocol (NCP), tornou-se inadequado. Em um sistema de comutação de pacotes, os dados a serem comunicados são divididos em pequenas partes. Essas partes são identificadas de forma a mostrar de onde vieram e para onde devem ir, assim como os cartões-postais no sistema postal. Assim também como os cartões-postais, os pacotes possuem um tamanho máximo, e não são necessariamente confiáveis.
Os pacotes são enviados de um computador para outro até alcançarem o seu destino. Se algum deles for perdido, ele poderá ser reenviado pelo emissor original. Para eliminar retransmissões desnecessárias, o destinatário confirma o recebimento dos pacotes.
Depois de algumas pesquisas, a ARPANET mudou do NCP para um novo protocolo chamado TCP/IP (Transfer Control Protocol/Internet Protocol) desenvolvido em UNIX. A maior vantagem do TCP/IP era que ele permitia (o que parecia ser na época) o crescimento praticamente ilimitado da rede, além de ser fácil de implementar em uma variedade de plataformas diferentes de hardware de computador.
Nesse momento, a Internet é composta de aproximadamente 50.000 redes internacionais, sendo que mais ou menos a metade delas nos Estados Unidos. A partir de julho de 1995, havia mais de 6 milhões de computadores permanentemente conectados à Internet, além de muitos sistemas portáteis e de desktop que ficavam online por apenas alguns momentos. (informações obtidas no Network Wizard Internet Domain Survey, http://www.nw.com).
Histórico da Internet no Brasil
A história da Internet no Brasil começou bem mais tarde, só em 1991 com a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), uma operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia).
Até hoje a RNP é o "backbone" principal e envolve instituições e centros de pesquisa (FAPESP, FAPEPJ, FAPEMIG, etc.), universidades, laboratórios, etc.
Em 1994, no dia 20 de dezembro é que a EMBRATEL lança o serviço experimental a fim de conhecer melhor a Internet.
Somente em 1995 é que foi possível, pela iniciativa do Ministério das Telecomunicações e Ministério da Ciência e Tecnologia, a abertura ao setor privado da Internet para exploração comercial da população brasileira.
A RNP fica responsável pela infra-estrutura básica de interconexão e informação em nível nacional, tendo controle do backbone (Coluna dorsal de uma rede, backbone representa a via principal de informações transferidas por uma rede, neste caso, a Internet).
O surgimento de um Mercado Comercial
No meio dos anos 80, havia um interesse suficiente em relação ao uso da Internet no setor de pesquisas, educacional e das comunidades de defesa, que justificava o estabelecimento de negócios para a fabricação de equipamentos especificamente para a implementação da Internet. Empresas tais como a Cisco Systems, a Proteon e, posteriormente, a Wellfleet (atualmente Bay Networks) e a 3Com, começaram a se interessar pela fabricação e venda de roteadores, o equivalente comercial dos gateways criados pela BNN nos primórdios da ARPANET. Só a Cisco já tornou-se um negócio de 1 bilhão de dólares.
A Internet está tendo um crescimento exponencial no número de redes, número de hosts e volume de tráfego.
Outro fator primordial que existe por trás do recente crescimento da Internet é a disponibilidade de novos serviços de diretório, indexação e pesquisa que ajudam os usuários a descobrir as informações de que precisam na imensa Internet. A maioria desses serviços surgiu em função dos esforços de pesquisa das universidades e evoluíram para serviços comerciais, entre os quais se incluem o WAIS (Wide Area Information Service), o Archie (criado no Canadá), o YAHOO, de Stanford, o The McKinley Group e o INFOSEEK, que são empresas privadas localizadas no Vale do Silício.
O novo Jeito de Vender
Este é um tema moderno e ao mesmo tempo tradicional envolvendo televendas e teleatendimento. A principal questão está centralizada na nova filosofia de percepção de compra eletrônica, na definição de um internauta e sua percepção de realização da compra através de um novo canal de comunicação, a Internet.
Para compreender a filosofia do comércio eletrônico é necessário entender o mecanismo de televendas e teleatendimento como sendo a primeira tentativa de venda "virtual" que surgiu no início da década de 80 e procura incorporar os seguintes conceitos:
- Desmaterialização: substituição do movimento e contato físico por informação telefônica ou via catálogos e um contato virtual.
- Desintermediação: eliminação de um ou mais intermediários na cadeia de venda do produto.
- Grupo de afinidades: são produtos e serviços que possuem similaridades (em termo de divulgação e consumo) e que oferecem ao consumidor soluções apenas visuais, cujas características são inquestionáveis em termo de qualidade, preços e garantias.
Algumas empresas implementam o conceito e a infra-estrutura necessária para operar um centro de atendimento ao cliente, os chamados call-centers. Surgiram os sistemas de informação, os banco de dados, sistemas de telefonia com unidade de respostas audíveis, profissionais de teleatendimento e a interação entre comandos , dados e voz, que representa o ponto máximo de evolução do atendimento virtual.
Os recursos de telefonia integrados com sistemas de banco de dados aliados a uma filosofia de televendas proporcionam o início do comércio eletrônico que "acoplou" os recursos de Internet, home page, browser, servidor Web e provedor de acesso.
Este "mundo" virtual, com filosofias de consumo próprias ainda não claramente estabelecidas e compreendidas, envolve basicamente a facilidade de manipulação de um browser interrelacionando às necessidades do cliente e a oferta de produtos e serviços até a efetivação da compra segundo:
- Learn: Como os clientes aprendem e adquirem informações gerais e institucionais sobre a empresa? São necessariamente informações correntes e consistentes, com foco e direcionamento nas necessidades dos usuários do browser.
- Shop: Como os clientes consultam e escolhem as ofertas de produtos e serviços? São informações baseadas nas preferências do consumidor e na seqüência de ações no browser, auxiliando o consumidor a tomar decisões.
- Buy: Como os clientes efetivam as transações de compras? Trata-se da facilidade do consumidor de preencher um pedido de compra onde não existe a necessidade de um contato do tipo face a face. Essas transações são suportadas por múltiplas formas de pagamento, devendo ser ágil e livre de erros no processamento do pedido de compras.
- Support: Como os clientes poderão ter um suporte técnico e um serviço de atendimento no pós-vendas? Neste caso, considera-se o atendimento 24 horas por 7 dias de vital importância, e também, toda a comunicação interativa (do tipo pergunta/resposta escrita), além de contar com uma organização de processos e profissionais que identificam um problema e encaminhamento da solução com agilidade.
Pontos Importantes do e-commerce
1) Merchandising – Qualquer varejista sabe que um produto bem apresentado sai mais rápido da prateleira. Na Web isso significa boas imagens, preços claros e informações completas dos produtos expostos. Também não se pode ignorar a localização dos produtos. Clientes entram nas lojas atraídos pelos produtos expostos na vitrine. Na Web, esses produtos ficam na primeira página.
2) Promoção - Os tradicionais anúncios em jornais, revistas ou televisão são substituídos por banners animados, e-mails ou promoções hot sell. Sempre anuncie produtos com apelo forte de venda. Então, é necessário preparar um plano de marketing e separar a verba para executá-lo.
3) Atendimento a Clientes - O processo de venda, virtual ou não, envolve várias etapas. Em cada uma delas há interação entre o consumidor e um funcionário da loja. Sendo assim é necessário estabelecer um canal de comunicação preciso, transparente e ágil. Caso contrário, os consumidores desaparecerão rapidamente.
4) Vendas - Para ter sucesso nas vendas, é necessária uma equipe de vendedores bem treinada e motivada. Na Web, isso pode ser feito com muito mais consistência e menos custo. Os produtos e serviços oferecidos devem apresentar informações detalhadas, bem como seus principais diferenciais em relação aos concorrentes, análises de jornalistas ou consumidores sobre sua qualidade e outras informações que possam ajudar o cliente a decidir a compra mais rapidamente.
5) Pagamento - Como a cultura de usar cartão de crédito pela Internet ainda é pouco disseminada no Brasil, é necessário oferecer formas de pagamento alternativas, como carteiras eletrônicas, depósitos identificados e cheque eletrônico pré-datado.
6) Pós-venda- Todo pós-venda deve estar disponível para consulta na Web, incluindo normas para troca ou devolução de produtos, dados cadastrais da rede de assistência técnica, perguntas e respostas mais freqüentes e informativos periódicos por e-mail sobre novidades, lançamentos, etc.
7) Segurança - O ponto mais importante do comércio eletrônico. Qualquer pessoa tem medo de comprar algo com o cartão de crédito pela Web. Por isso, não poupar recursos de segurança para tirar essa preocupação de seus clientes, é um fator importante. Isso inclui a adoção do SSL e processos de encriptação de informações nas bases de dados e comunicar claramente os clientes sobre a segurança oferecida no site.
8) Estoque - Para ganhar eficiência nas vendas, é importante separar fisicamente o estoque dos produtos vendidos pela Web. Mesmo assim, o tratamento gerencial deve ser igual ao de um estoque normal, com informações precisas de giro, custo e tempo de reposição.
9) Logística – É necessário preparar-se para entregar produtos individualmente e com rapidez. E não esquecendo dos custos de transporte. Se forem muito altos, a empresa não terá clientes também.
10) Monitoramento - Manter sistemas de acompanhamento precisos e informatizados. Se a operação não for muito bem controlada, os custos com retrabalho de informações irão comer qualquer margem deixada pela venda dos produtos.
Kellen Cristina Bogo - Graduada em Ciência da Computação e Colaboradora a Almeida & Cappeloza Consultores Associados
Matéria publicada em 01/07/2000 - Edição Número 11