segunda-feira, 18 de maio de 2009

Internet

A vulnerável internet brasileira

16 de maio de 2009

fonte : revista veja .

No Brasil, o volume de notificações relacionadas a fraudes, furtos, vírus destruidores, invasões e tentativas de invasão de computador quadruplicou em cinco anos. No ranking dos crimes cibernéticos que mais crescem, o que atenta contra o patrimônio ocupa o primeiro lugar: só os programas destinados a invadir contas bancárias infectam 195 computadores por hora no país. Isso significa que a rede virtual é um campo minado e que usá-la para fazer compras ou transações bancárias tornou-se um comportamento de risco? Absolutamente, não. Quer dizer apenas que o mundo virtual está mais parecido com o mundo real: em ambos, as ameaças existem. E, em ambos, é preciso se precaver contra elas.

O Brasil é o quarto país do mundo mais contaminado por vírus e programas capazes de furtar informações, alterar ou destruir dados dos computadores. Em primeiro lugar está a Sérvia e Montenegro, seguida por São Tomé e Príncipe e Rússia. Os Estados Unidos, onde o uso da internet é mais disseminado, aparecem no 54º posto. Seriam os brasileiros especialmente ingênuos e desprevenidos? Pouco familiarizados com a rede é a melhor resposta.

Segundo uma pesquisa feita no ano passado pelo Comitê Gestor da Internet, 63% dos 62 milhões de usuários brasileiros não sabem utilizar mecanismos básicos como o de busca – ainda que o nome do mais famoso deles, o Google, seja usado até como verbo ("gugar" ou "dar um google": digitar uma palavra no site com o objetivo de encontrar informações relacionado a ela na rede). "O conhecimento rudimentar de grande parte dos brasileiros sobre computadores faz com que muitos não tenham a dimensão dos riscos de, por exemplo, abrir emails de desconhecidos ou visitar sites não confiáveis", diz o advogado Spencer Toth Sydow, especialista em Direito Informático.

Para o bandido, o negócio do crime virtual é fantástico. "É mais fácil e menos arriscado", resume o delegado Carlos Eduardo Sobral, chefe da Unidade de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal. Segundo o policial, nas últimas cinco grandes operações da PF de combate a fraudes bancárias eletrônicas, cerca de 35% dos presos tinham antecedentes por furto ou roubo. Ou seja, os ladrões do mundo real estão migrando alegremente para o mundo virtual. E por que não, se o envio maciço de um programa que rouba senhas bancárias pode ser suficiente para arrancar milhares de reais de várias pessoas ao mesmo tempo? O golpe da falsa página bancária é hoje o mais disseminado no Brasil. Ele é responsável por grande parte dos 130 milhões de reais de prejuízo com fraudes pela internet registrado pelos bancos em 2007.

Um projeto de lei já aprovado pelo Senado Federal, e que tramita na Câmara dos Deputados, pretende tornar crime 13 condutas ligadas à internet, incluindo a disseminação de vírus pela rede. O projeto também prevê a inclusão de delitos eletrônicos no Código Penal Militar como forma de combater o terrorismo - ameaça da qual nação nenhuma parece estar livre.

Para o professor Doug Salane, ao mesmo tempo em que deve aumentar o número de criminosos e larápios à solta na internet, é igualmente natural que se intensifiquem os cuidados contra as arapucas eletrônicas. "As pessoas vão perceber que não podem deixar de precaver-se em suas operações e contatos só por estar acessando a rede de um ambiente em que se sentem seguras, como a casa ou o trabalho", diz ele. Se navegar é preciso, prevenir-se também é.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Jovens são os mais vulneráveis ao cibercrime, revela pequisa

Jovens são os mais vulneráveis ao cibercrime, revela pequisa

Seg, 04 Mai - 10h47

Usuários de internet mais jovens, ou seja, os mais ativos digitalmente e que usam mais serviços de interação social são mais expostos ao cibercrime, afirma a PC Tools.
Estudo divulgado pela emempresa de segurança revela que, entre usuários britânicos entre 18 a 32 anos, 59% usam regularmente aplicações de mensagens instantâneas, e 67% visitam frequentemente sites de redes sociais como o Facebook. Os dados revelam, também, que 57% deles usam a web para serviços bancários.

"Muitos iriam supor que a geração mais jovem é experiente demais para ser enganada por fraudes online, mas há uma distinção importante entre ser esperto para tecnologia e ser esperto para segurança", diz Michael Greene, vice-presidente de estratégia de produto da PC Tools.

Greene afirma que pessoas mais jovens correm mais risco por causa do alto consumo de uma maior variedade de conteúdo online.

Conforme os cibercriminosos adotam mais métodos sofisticados para enganar os usuários e fazê-los baixar malwares, até os usuários mais experientes com segurança e perigos da internet correm risco de serem infectados. É importante que eles adotem sempre versões atualizadas de softwares de segurança baseadas no comportamento do usuário, completou o executivo.

Junto ao anúncio da pesquisa, a PC Tools lançou em seu site um serviço de perguntas e respostas chamado Ask Dr. Greene , para ajudar o usuário a descobrir seu nível de conhecimento em segurança e saber mais sobre segurança baseada no comportamento.


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