quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O Navegador

O Navegador, também conhecido como Web browser ou simplesmente browser, termos em inglês, é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais, também conhecidos como páginas HTML, que estão hospedadas num servidor Web. Para navegar na internet é necessário primeiramente uma conexão de acesso à Internet.

Protocolos e padrões
Os Navegadores Web, ou Web Browsers se comunicam geralmente com servidores Web (podendo hoje em dia se comunicar com vários tipos de servidor), usando principalmente o protocolo de transferência de hiper-texto HTTP para efetuar pedidos a ficheiros (ou arquivos, em portugues brasileiro), e processar respostas vindas do servidor. Estes ficheiros/arquivos, são por sua vez identificados por um URL. O navegador, tem a capacidade de ler vários tipos de ficheiro, sendo nativo o processamento dos mais comuns (HTML, XML, JPEG, GIF, PNG, etc.), e os restantes possíveis através de plugins (Flash, Java, etc.).
Os navegadores mais recentes têm a capacidade de trabalhar também com vários outros protocolos de transferência, como por exemplo FTP, HTTPS (uma versão criptografada via SSL do HTTP), etc.
A finalidade principal do navegador é fazer-se o pedido de um determinado conteúdo da Web, e providenciar a exibição do mesmo. Geralmente, quando o processamento do ficheiro não é possível através do mesmo, este apenas transfere o ficheiro localmente. Quando se trata de texto (Markup Language e/ou texto simples) e/ou imagens bitmaps, o navegador tenta exibir o conteúdo. Esta é, de facto, a base da Web: atender pedidos a ficheiros/arquivos de Hiper-texto HTML, para o próprio navegador processá-los e exibí-los, juntamente com todos os ficheiros/arquivos dos quais o principal depende.
Os navegadores mais primitivos suportavam somente uma versão mais simples de HTML. O desenvolvimento rápido dos navegadores proprietários, porém, (veja As Guerras dos Navegadores) levou à criação de dialetos não-padronizados do HTML, causando problemas de interoperabilidade na Web. Navegadores mais modernos (tais como o Internet Explorer, Mozilla Firefox, Opera e Safari) suportam versões padronizadas das linguagens HTML e XHTML (começando com o HTML 4.01), e mostram páginas de uma maneira uniforme através das plataformas em que rodam.
Alguns dos navegadores mais populares incluem componentes adicionais para suportar Usenet e correspondência de e-mail através dos protocolos NNTP e SMTP, IMAP e POP3 respectivamente.

Web browser (em inglês), browser ou navegador de internet (jargão nascido dos próprios usuários - navegar) é um programa que permite a seus usuários a interagirem com documentos eletrônicos de hipertexto, como as páginas HTML e que estão armazenados em algum endereço eletrônico da internet (URL ou URI).

História

Com o advento da Internet, ampliou-se o campo da informação. A Internet é uma grande teia ou rede mundial de computadores. Para utilizarmos todos os recursos disponíveis nesta imensa ferramenta de informação, necessitamos de um software que possibilite a busca pela informação e para isso temos o Navegador.

Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb, em 1990. Ele ainda o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do CERN em Março de 1991. Desde então, o desenvolvimento dos navegadores tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web.

A Web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Apple Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em Setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation.
A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em Outubro de 1994, e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet Explorer, comprado às pressas da Splyglass Inc. Isso marcou o começo da Guerra dos Browsers, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsável pela popularização da Web, a Netscape.
Essa disputa colocou a Web nas mãos de milhões de usuários ordinários do PC, mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização.

Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o sistema operacional e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos OEM; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras antitruste do mercado norte-americano.

A Netscape respondeu liberando o seu produto como código aberto, criando o Mozilla. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou comprada pela AOL no fim de 1998. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado.

O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em computadores portáteis e em alguns países da Europa, foi lançado em 1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para os computadores pessoais ou PCs.
O Lynx Browser permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual.
Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e pelo Netscape Navigator, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da Apple, o Safari, que é baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de código aberto Konqueror. O Safari é o navegador padrão do Mac OS X.
Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais disponibilizado como um produto separado, mas seria parte da evolução da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada.

Os primeiros navegadores

WorldWideWeb - por Tim Berners-Lee em 1990 para NeXTSTEP.
Felipe- pr Timdre em 1990
Microcamp-grfdt higui em 2000
libwww - por Tim Berners-Lee e Jean-Francois Groff em 1991.
Line-mode - por Nicola Pellow em 1991. Funcionava em modo texto e foi portado para uma série de plataformas, do Unix ao DOS.
Erwise - por um grupo de estudantes da Universidade de Tecnologia de Helsinki em 1992.
Viola, por Pei Wei, para Unix em 1992.
Midas - por Tony Johnson em 1992 para Unix.
Samba - por Robert Cailliau para Macintosh.
Mosaic - por Marc Andreessen e Eric Bina em 1993 para Unix. Aleks Totic desenvolveu uma versão para Macintosh alguns meses depois.
Arena - por Dave Raggett em 1993.
Lynx - o Lynx sugiu na Universidade de Kansas como um navegador hypertexto independente da Web. O estudante Lou Montulli adicionou a o recurso de acesso via TCP-IP na versão 2.0 lançada em março de 1993.
Cello - por Tom Bruce em 1993 para PC.
Opera - por pesquisadores da empresa de telecomunicações norueguesa Telenor em 1994. No ano seguinte, dois pesquisadores, Jon Stephenson von Tetzchner e Geir Ivarsøy, deixaram a empresa e fundaram a Opera Software.
Internet in a box - pela O'Reilly and Associates em Janeiro de 1994.
Navipress - pela Navisoft em fevereiro 1994 para PC e Macintosh.
Netscape - pela Nestcape em outubro de 1994.
Internet Explorer - pela Microsoft em 23 de agosto de 1995.
Safari - pela Apple Inc. em 23 de Junho de 2003.
Mozilla Firefox - pela Mozilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores em 9 de Novembro de 2004.
Flock - pela Flock Inc. baseado no Firefox em 22 de Junho de 2006.
Google Chrome - pela Google em Setembro de 2008.

A Web e características dos navegadores

Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas características que apresentam. Navegadores modernos e páginas Web criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não existiam nos primórdios da Web. Como notado anteriormente, as disputas entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos próprios navegadores e padrões da World Wide Web. A lista a seguir apresenta alguns desses elementos e características:
ActiveX
Bloqueio de anúncios
Preenchimento automático de URLs e dados de formulário
Bookmarks (marcações, favoritos) para manter uma lista de locais freqüentemente acessados
Suporte a CSS
Suporte a cookies, que permitem que uma página ou conjunto de página rastreie usuários
Cache de conteúdo Web
Certificados digitais
Gerenciamento de downloads
DHTML e XML
Imagens embutidas usando formatos gráficos como GIF, PNG, JPEG e SVG
Flash
Favicons
Fontes, (tamanho, cor e propriedades)
Formulários para a submissão de informações
Frames

Histórico de visitas
HTTPS

Integração com outras aplicações
Navegação offline
Applets

Java javaScript para conteúdo dinâmico
Plugins
Gerenciamento de sessões
Tabbed browsing
tabelas

Modo Anônimo de Navegação
Gerenciador de Downloads
Verificador de Spywire

O Opera possui um modo especial de visualização chamado "Small-Screen Rendering", que permite a reformatação de páginas para caber em uma tela pequena como a de um telefone, eliminando assim a necessidade de barras horizontais para a visualização do conteúdo.

Segurança


Com o crescimento e as inovações das técnicas de invasões e infecções que existem na Internet, torna-se cada vez mais necessária segurança nos navegadores. Atualmente eles são "obrigados" a possuir proteções contra scripts maliciosos, entre outros conteúdos maliciosos que possam existir em páginas web acessadas.

A segurança dos navegadores gera disputa entre eles em busca de mais segurança. Sua proteção tem que ser sempre atualizada, pois com o passar do tempo, surgem cada vez mais novas técnicas para burlar os sistemas de segurança dos navegadores.

Navegadores por parcela de mercado

Segundo dados da NetApplications mostram que o Internet Explorer, da Microsoft, foi o que mais perdeu terreno, mas mesmo assim terminou o mês de dezembo de 2005 com uma participaço de mercado de 85,5%. Em dezembro de 2004, tinha 90,31%. O Mozilla Firefox, por sua vez, tinha 4,64% de participação de mercado em dezembro de 2004 e atingiu 9,57% em dezembro de(2005):

Microsoft Internet Explorer 85,5%
Mozilla Firefox 9,57%
Safari 3,07%
Netscape Navegator 1,24%
Opera 0.55%
Microcamp0,1%

Segundo dados da XiTi (francesa), se considerarmos apenas os países europeus, a porcentagem de usuários que utiliza Mozilla Firefox sobe para 20,10 % dos usuários. Na Finlândia, a parcela de usuários que utilizam Mozilla Firefox chega a 38,4 %. Considerando o mundo todo, essa porcentagem cai para 13,09 %. Isso foi constatado em janeiro de 2006 por uma pesquisa realizada em 32,9 milhões de sítios auditados pela XiTi.[2][3]
Segundo a OneStat,
[4] os dados são esses (novembro, 2005):
Microsoft Internet Explorer = 85.45 %
Mozilla Firefox = 11.51 %
Apple Safari = 1.75 %
Netscape Navigator = 0.26 %
Opera = 0.77 %


Existem casos isolados, como o portal O'Reilly,
que relata uma mudança considerável de seus usuários. Os dados do 1º semestre de 2004 são comparados com os dados do 1º semestre de 2005:
1º semestre de
2005:

Microsoft Internet Explorer: 54.66%
Mozilla Firefox: 35.08%
Apple Safari: 3.85%
Mozilla Firefox 1.7: 2.70%
Netscape Navigator: 1.26%
1º semestre de
2004:
Microsoft Internet Explorer: 75.53%
Netscape Navigator: 19.89%
Apple Safari: 3.48%
Outros: 3.10%